No momento de planejar uma viagem internacional e colocar todas as despesas na ponta do lápis, os custos totais podem ser mais altos do que o imaginado. Então, por um momento, cogitamos viajar sem seguro. Essa tentativa de economia pode não ser tão proveitosa assim. Entenda os riscos e porque você não deve viajar sem seguro.

Por que não é aconselhável viajar sem seguro?

A verdade é que independente do seguro — seja de vida, automóvel ou viagem —, esse é o tipo de serviço que contratamos torcendo para nunca precisarmos usar. Porém, quando algo grave acontece, agradecemos por termos cobertura. É por isso que viajar sem seguro não é recomendado, seja por precaução, seja por economia.

Confira os motivos que vão ajudar a convencê-lo de que viajar sem seguro viagem não é uma boa ideia.

1. É item obrigatório para entrar em muitos países

O primeiro motivo para contratar o seguro viagem é justamente a obrigatoriedade desse item para poder conhecer muitos destinos. E desde que as fronteiras passaram a ser reabertas depois da pior fase da pandemia, ainda mais países exigem seguro viagem como critério básico para permitir a entrada de turistas.

Viajar sem seguro já não era uma possibilidade para quem fosse para a Europa — ou pelo menos para os 26 países que fazem parte do Tratado de Schengen.

Mas agora mesmo para destinos mais próximos é preciso fazer essa contratação. Países vizinhos como Argentina, Chile e Uruguai, por exemplo, passaram a exigir o seguro viagem América do Sul e com coberturas específicas.

2. O atendimento médico pode ser muito diferente

Na nossa cidade sabemos onde ir em caso de emergência. Estamos acostumados com um tipo de dinâmica — seja quando se trata do Sistema Único de Saúde (SUS), seja quando se trata de atendimento particular. Porém, pode ser difícil e um tanto trabalhoso buscar ajuda médica em outro país.

Quem escolhe viajar sem seguro pode ter boas ou más experiências a depender do sistema de saúde do país onde se está. Mas ao contratar um seguro viagem será bem simples: basta ligar para que indiquem o hospital conveniado mais próximo. Além disso, muitas seguradoras oferecem o seguro viagem com telemedicina, ou seja, atendimento médico remoto.

3. A conta do hospital pode sair muito mais cara do que o imaginado

Pense no cenário: você optou por viajar sem seguro, teve um problema de saúde, procurou um médico ou hospital particular e foi atendido. Perfeito! Na hora de ver a conta é que vem o susto. Em alguns países, como nos Estados Unidos, uma simples consulta pode custar 200 dólares e um dia de internação, mais de 2 mil dólares. Agora faça a conversão!

O seguro viagem evita que uma simples ida ao médico arruíne o orçamento das suas férias. Tanto é que a DMH — despesas médicas e hospitalares — é item obrigatório em todo seguro e o valor de cobertura é um dos itens aos quais mais se deve prestar atenção.

4. Outras despesas de saúde também terão cobertura

As coberturas oferecidas pelo seguro viagem vão ainda além do que tendemos a imaginar de imediato. Além da cobertura para DMH existem outras coberturas relacionadas à saúde que fazem parte da apólice. A cobertura odontológica, que é obrigatória, e a cobertura farmacêutica, oferecida como um adicional na maioria dos seguros.

A assistência odontológica no seguro viagem é válida para emergências, como um dente quebrado ou um siso inflamado e funciona pela modalidade de reembolso. Já o auxílio farmácia serve para as situações em que o médico ou o dentista (consultados via seguro viagem) recomenda o uso de algum remédio e o auxílio funciona também por reembolso.

5. Sua bagagem também estará assegurada em caso de extravio

Viajar sem seguro significa falta de proteção não apenas para questões de saúde, como também para outras situações relacionadas à viagem de uma maneira geral. Uma das coberturas adicionais mais comuns é o seguro por extravio de bagagem. Infelizmente, em voos internacionais essa é uma situação comum, portanto, é algo para se tomar nota.

Família não pode viajar sem seguro
Seguro viagem oferece cobertura em caso de despesas médicas e vários outros problemas da viagem

Caso o passageiro passe por uma situação de extravio de bagagem, é dever da companhia aérea arcar com a indenização. No entanto, o seguro viagem pode servir como um aliado, afinal, oferece um valor complementar a mais. Após ter a sua mala extraviada, um montante pago em dólar é mais do que bem-vindo para ajudar a refazer o guarda-roupa.

6. Cancelamento da viagem pode ser parte dos benefícios

Ainda em dúvida sobre viajar com ou sem seguro? Pois bem, pense ainda nos outros benefícios que você nem sabia que o seguro viagem poderia oferecer. Pelo menos dois chamam atenção e deveriam ser conferidos na apólice: cobertura por interrupção de viagem e cobertura por cancelamento de viagem.

A interrupção de viagem no seguro viagem dá direito a uma passagem aérea quando o segurado precisa voltar antes do previsto para casa. Já o cancelamento de viagem garante o reembolso de parte das despesas (reserva de hotéis e de passeios) quando é preciso cancelar a partida. Em ambas as situações, é válido apenas em casos graves, como morte de parente de primeiro grau.

7. Viajar sem seguro pode significar deixar dívidas para a família

Já que estamos tratando de casos mais sérios é preciso pensar ainda em quanto isso tudo gera em termos de despesas. Acidentes e emergências podem acontecer e, muitas vezes, serem fatais. Os custos de trazer alguém acidentado ou de transportar um corpo podem ser altíssimos. Ninguém gostaria de deixar esse tipo de dívida para a família, certo?

Todo seguro viagem prevê cobertura em caso de repatriamento sanitário, traslado do corpo, morte acidental e invalidez permanente ou total.

Foi noticiado recentemente o caso do brasileiro Jesse e do seu cachorro Shurtastey, mortos em um acidente de carro nos Estados Unidos. Foi preciso arrecadar R$ 120 mil para trazer os corpos de volta ao Brasil.

8. Você receberá instruções em português sempre que precisar

Diante de tantos cenários ruins em potencial já citados ao longo deste artigo, fica evidente que muitas dessas situações podem ser bastante dramáticas. Pense em passar por isso e ainda ter que pedir ajuda em outro idioma. O seguro viagem não garante que você estará a salvo, mas ao menos facilita na hora de ter a quem recorrer — e em português.

Além da assistência oferecida em caso de necessidade médica (e da possibilidade de telemedicina), o seguro viagem também pode ser acionado em outras situações, como perda de documentos ou de cartões. Não existe cobertura nesse caso, mas a assistência saberá orientar sobre os próximos passos para remediar a situação.

9. Viajar sem seguro pode não representar tanta economia assim

Já está bastante claro que viajar sem seguro pode representar um risco financeiro em virtude de todos os gastos extras que se pode ter numa viagem internacional. Se pararmos para calcular o custo do seguro, em comparação com todos os custos da viagem, estará provado que é uma economia arriscada e que não compensa.

Mulher carregando malas na entrada do aeroporto
O seguro viagem cobre gastos inesperados relacionados ao voo e bagagem

Digamos que você queira viajar para a Europa durante os 30 dias das suas férias. O custo de um seguro que cubra essa estadia pode ser a partir de R$ 382, ou seja, menos de R$ 13 por dia. Em euros, não chega a custar 3€. É um investimento de valor muito baixo para que valha a pena estar desprotegido diante de tudo o que o seguro oferece.

Recomendação Seguro Viagem Pro

A nossa recomendação é contratar um seguro viagem sempre que se faz uma viagem internacional. Essa escolha permite que a viagem seja feita com mais tranquilidade e evita gastos repentinos e exorbitantes para você e a família. Caso alguma adversidade cruze o caminho, será bem mais fácil de resolver.

Contudo, antes de contratar o seguro viagem, você precisa entender se você possui alguma necessidade específica para saber se o seguro viagem que será contratado vai realmente te atender.

Ao realizar uma cotação, fique atendo ao limite de idade, ao período de gestação (se for o caso), se a DMH oferece cobertura para urgência e emergência ocasionada por alguma doença preexistente ou crônica (se aplicável), se você vai praticar algum esporte durante a viagem, etc.

Enfim, é preciso entender o seu perfil de viajante, bem como a sua viagem e as exigências do destino para contratar o melhor seguro viagem para você.

Onde cotar o seguro viagem?

Convencido de que viajar sem seguro não é uma boa ideia? Pois bem, cotar o seguro viagem é o próximo passo. O melhor a se fazer é pesquisar vários seguros, conferir a diferença entre os diferentes planos oferecidos pela mesma seguradora, até entender o que melhor se adéqua às suas necessidades.

Para isso, o mais indicado é utilizar um comparador de seguro viagem. Basta preencher algumas informações básicas sobre você e sobre a viagem para obter esse panorama de seguros e preços. Nós indicamos o Seguros Promo, nosso parceiro, que fornece uma gama de seguros viagem em mais de dez seguradoras.

Por garantia, caso queira cotar o seguro viagem em outros sites, indicamos ainda a Real Seguro Viagem, igualmente confiável e com bons valores.

Ganhe desconto no seguro viagem

Se escolher contratar o seu seguro viagem através do site Seguros Promo, você pode ainda ganhar 10% de desconto. Para garantir essa economia, é preciso utilizar o cupom SVP5 na página e assim obter 5% de desconto. Se optar por pagar por boleto bancário ou por Pix, ainda é possível reduzir mais 5% e acumular 10% de desconto no valor final.